No Downhill, havia uma verdadeira comitiva lusa em terra de nuestros hermanos para competir nesta prova. No entanto esta comitiva podia ser muito mais alargada, não fossem os atritos que a nossa UVP-FPC gosta tanto de criar com os pilotos que em vez de afastar, deveria aproximar. Polémicas aparte, temos de referenciar os nossos representantes, que eram: Emanuel Pombo, Hélder Padilha, Cláudio Loureiro, Joel Ferreira, Ivo Padilha, Daniel Pombo, Marco Fidalgo, Márcio Ferreira, Paulo Domingues, Fernando Rosado, Ezequiel Martins e Áurea Agostinho.
Quanto à manga de qualificação de sábado (sempre muito temida pelos nossos pilotos), passaram apenas 3 homens à fase final, e de destacar que a Áurea foi a primeira atleta portuguesa feminina a conseguir classificar-se mesmo depois de uma queda e duas saídas de pista.
No entanto a Áurea, esteve a um melhor nível na manga final e classificou-se num espectacular 18º lugar. De referir que a Áurea seria provavelmente a atleta mais jovem, tal como será bom salientar a dureza física do percurso, que dificultou em muito a tarefa da Áurea. No entanto salientamos o excelente empenho que ela tem demonstrado e a evolução espectacular que tem demonstrado nestes últimos meses.
Nos homens, a tarefa era mais complicada, dada a concorrência, e passaram apenas os 80 primeiros. Os atletas portugueses que integraram este lote de atletas foram E. Pombo, Hélder Padilha e Cláudio Loureiro nas posições 54º, 71º e 73º. De referir a bela prestação do Júnior Joel Ferreira que não passa à fase final por escassos 0,8seg. na 93ª posição.
No domingo, e após muita chuva ter caído durante toda a noite, o piso apresentava-se apesar de tudo na maior parte do trajecto em boas condições, pois parou de chover umas 4h antes da manga final, que permitiu que as pedras secassem e a pista se apresentasse em excelentes condições. No entanto previam-se tempos mais lentos que do dia anterior.
No domingo, e após muita chuva ter caído durante toda a noite, o piso apresentava-se apesar de tudo na maior parte do trajecto em boas condições, pois parou de chover umas 4h antes da manga final, que permitiu que as pedras secassem e a pista se apresentasse em excelentes condições. No entanto previam-se tempos mais lentos que do dia anterior.
Nos primeiros lugares de saída, sai um dos melhores pilotos ingleses e mundiais da actualidade, Marc Beaumont, que provavelmente no dia anterior algo de anormal se passaria para se ter qualificado apenas no 77º lugar. No entanto, este piloto da Team MBUK / Santa Cruz faz uma descida irrepreensível e faz um óptimo tempo de 2:37.
Até ao lugar 50º não havia mais pilotos de topo e os pilotos nem conseguiram aproximar-se do óptimo tempo do inglês. A partir mais ou menos do piloto da 50ª posição começa a chover com muita intensidade e irregularidade, o que complicou as contas a todos os pilotos até ao nº1 e último a partir, Steve Peat, que tinha conseguido um tempo canhão na manga de qualificação.
A partir daí e até por volta da 10ª posição dos tempos de qualificação, ninguém conseguia aproximar-se a menos de 5 seg. do piloto da MBUK. Nos últimos 10, vêem os mais rápidos, e apesar de não chover há alguns minutos, o piso muito escorregadio não facilitava, e nos tempos intermédios já se percebia a dificuldade da conquista do 1º lugar por parte de todos os pilotos, até que um por um todos acabaram por fazer pior tempo que o 1:37.21 e Marc Beaumont acabava por se sagrar vencedor da 1ª prova da taça do Mundo em Vigo, tudo graças à mudança das condições climatéricas que acabou por alterar o rumo dos acontecimentos.
Quanto aos portugueses, notou-se muita falta de concentração do nosso campeão nacional, que numa das zonas mais técnicas e lentas do percurso, comete um erro que lhe custou um resvalo da roda traseira e consequente desvio da trajectória programada, que não o levou além da 64ª posição. Emanuel Pombo, com o melhor tempo entre os portugueses do dia anterior, desceu bem, com trajectórias bem conseguidas e sem cometer nenhum erro de relevância, que lhe valeu um 51º lugar. Hélder Padilha, na zona mais técnica e lenta do percurso, passou muito rápido e com muita confiança e isso acabou por se reflectir no resultado final com um excelente 47º posto, que lhe valeu a melhor prestação entre os portugueses nesta 1ª prova da Taça do Mundo.
Quanto ao ambiente e organização, resta referir que estava tudo extremamente bem organizado, e com uma logística irrepreensível.
Fiquem com um video já deste ano.
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